Uma coisa muito recorrente quando falamos sobre lavouras é a presença de plantas daninhas que crescem naturalmente e podem ser prejudiciais para as hortas. Essas plantas crescem naturalmente nos ambientes e, embora a aplicação de herbicidas possa parecer a melhor saída, muitas espécies desenvolveram resistência aos venenos – já foram catalogadas cerca de 41 tipos de plantas com essa característica.
Para combater a infestação dessas plantas daninhas na área de plantação, é preciso combate-las no período em que elas mais se disseminam: a época entressafras (depois da colheita e antes da semeadura). Veja como é possível evita-las durante esse período:
Monitorar a área
Depois da época da colheita e antes da semeadura, deve-se observar as condições da área onde será realizado o plantio dos alimentos. Nessa etapa, é importante:
– catalogar as espécies que estão se desenvolvendo;
– quantificar as plantas daninhas;
– verificar o nível de desenvolvimento das plantas.
Planejamento
Depois de verificar a situação da área de plantio, é necessário planejar qual será o melhor método para a remoção das plantas daninhas, que pode ser feita de duas maneiras:
– controle manual: consiste na remoção manual ou mecânica das plantas, ou seja, a capina com enxada ou uso de maquinário;
– controle químico: uso de herbicidas.
Uso de herbicidas
No caso do controle químico de plantas daninhas, é necessário realizar a aplicação de herbicidas em duas etapas:
– a primeira aplicação deve ser feita com herbicidas sistêmicos, que são produtos químicos que precisam ser absorvidos pelas plantas para que realizem sua função;
– a segunda aplicação, após um período que varia entre oito e 21 dias, deve ser realizada utilizando herbicidas de contato (herbicidas que agem diretamente sobre as superfície das plantas).
A semeadura deve ser realizada após o agricultor tiver eliminado todas as plantas daninhas, para evitar que haja competição entre as plantas durante o crescimento – o que pode prejudicar boa parte da safra.